O governo inaugurou o “Restaurante Cidadão” em Boa Vista, onde oferta almoço de graça a 500 pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade na capital. O espaço fica no bairro Silvio Botelho, zona Oeste, e atende a um público previamente cadastrado pela Secretaria do Trabalho e Bem-Estar Social (Setrabes).
Gerenciado pela Setrabes, o projeto visa garantir segurança alimentar e que as pessoas atendidas tenham acesso a alimentação saudável e balanceada.
A ideia de abrir restaurantes populares na capital é do deputado estadual Lucas Souza (PL), sobrinho do governador Antonio Denarium (PP), e filho da secretária da Setrabes, Tânia Soares (cunhada do governador).
A ideia do governo é abrir outros outras cinco restaurantes, nos bairros Senador Hélio Campos, Cidade Satélite, Nova Cidade, Jardim Primavera e Centro. O valor do investimento é de R$ 6.755.000,00 milhões de recursos do próprio governo.
‘Restaurante Cidadão’ do Silvio Botelho
A unidade do Silvio Botelho, localizada na avenida Nazaré Filgueiras, nº 940, oferta 500 refeições diárias de segunda a sexta-feira, totalizando mais de 10 mil refeições no mês, e atende a pessoas dos bairros Silvio Botelho, Pintolândia, Cambará, Canaã, Jardim Olímpico, Jóquei Clube e Jardim Tropical, todos na Zona Oeste.
A alimentação é feita pela empresa terceirizada RK Refeições. A produção é fiscalizada e acompanhada por nutricionistas da Setrabes, da equipe da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional.
O projeto
Todo o projeto do restaurante cidadão deve contemplar seis unidades em diferentes bairros de Boa Vista, ofertando 3.500 refeições diárias, informou o governo
O público-alvo são pessoas de baixa renda em vulnerabilidades social econômica com prioridade para os perfis:
Mulheres chefes de família;
Famílias com crianças na primeira infância;
Famílias com pessoas idosas e/ou com pessoas com deficiência;
Pessoas em situação de rua.
A indicação para a criação dos restaurante foi feita ao governo em abril de 2023 pelo deputado Lucas Souza. Como umas das justificativas, ele citou:
“A medida se justifica, por pretender atender ao interesse público, especialmente, dada a formação social de Roraima, dos povos indígenas que padecem de fome quando se deslocam à cidade.”
